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Projeto NINHO: Bioconstrução, Ciência e Empoderamento Feminino no IFG

  • Publicado: Quarta, 09 de Abril de 2025, 13h53
  • Última atualização em Quinta, 17 de Abril de 2025, 17h30

O Câmpus Jataí do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) está à frente de uma iniciativa que une ciência, sustentabilidade e equidade de gênero. Trata-se do Projeto NINHO, aprovado pela chamada CNPq/MCTI/Mulheres nº 31/2023 – “Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação”. A proposta visa fomentar a participação de meninas e mulheres em áreas historicamente masculinas, como as Ciências Exatas, Engenharia e Computação (STEM), por meio da bioconstrução e do saneamento ecológico.

Coordenado pela professora Francielle Coelho dos Santos, do Câmpus Jataí, a equipe do projeto ainda conta com a participação das docentes Marina Augusta Malagoli de Almeida (Jataí), Rita Rodrigues de Souza (Jataí), Luciana Bigolin Martini (Jataí), Jéssica Azevedo Coelho (Aparecida de Goiânia) e Andreia Alves do Prado (Uruaçu). Todas as docentes que participam do Projeto Ninho atuam nos cursos de Engenharia Civil e Técnico em Edificações. O projeto contempla ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas a alunas do ensino fundamental ao superior, além de mulheres em situação de vulnerabilidade atendidas pelos  Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).

A coordenadora do projeto, Francielle Coelho dos Santos destaca que "nomeamos o projeto como 'Ninho' no sentido de acolhimento mesmo. Sabemos que o mercado de trabalho nas Ciências Exatas e nas Engenharias é majoritariamente masculino e muitas vezes as meninas se sentem deslocadas. Nesse sentido, o projeto serve para incentivarem meninas e mulheres a gostarem da área e receberem acolhimento por mulheres que já atuam na área', explicou. 

Mais do que um incentivo acadêmico, o Projeto NINHO propõe um espaço acolhedor e formativo que integra práticas sustentáveis com debates sobre questões sociais urgentes, como violência de gênero, saúde sexual e reprodutiva, e relações étnico-raciais. Segundo a coordenadora, profa. Francielle Coelho dos Santos, "o NINHO nasce da urgência de transformar o ambiente acadêmico e social em um espaço fértil para o protagonismo feminino na construção civil sustentável".

Com orçamento de R$ 461.000,00, o projeto propõe ações que buscam mitigar ao mesmo tempo, a urgência ambiental, focando principalmente em aspectos ligados à construção civil, e a desigualdade de gênero. Os recursos financeiros serão destinados ao pagamento de bolsas para alunas, professoras e colaboradores.

O “Projeto Ninho” conta com 4 eixos temáticos, sendo o primeiro ligado a projetos, no qual serão oferecidos cursos sobre modelagem e projetos de bioconstrução com desenvolvimento de maquete eletrônica utilizando softwares variados. O segundo eixo é relacionado às oficinas, no qual serão oferecidas atividades sobre as diferentes técnicas de construção com terra, dentre as quais podemos citar adobe, taipa de pilão, blocos de terra compactada (BTC), terra ensacada, revestimento com terra, pintura com terra, além de oficinas sobre saneamento ecológico.

Já os eixos tecnológicos representam um diferencial competitivo para a cidadania e para a economia atual e do futuro visto que os projetos de bioconstrução são cada vez mais requisitados no mercado. O terceiro eixo de atividades propostas corresponde às pesquisas científicas que englobam as técnicas construtivas da bioconstrução e do saneamento ecológico. E por último, o quarto eixo de estudos voltados à compressão dos fenômenos sócio-culturais envolvidos na educação em STEM.

 

VISITA TÉCNICA

Como etapa do Projeto Ninho, as professoras realizaram uma visita à cidade de Cavalcante-GO com o objetivo de conhecer as iniciativas desenvolvidas no território Kalunga, por meio de outro projeto do IFG, chamado Quilombos Sustentáveis em Rede. A visita teve como propósito dialogar com membros da comunidade local, aprender com seus saberes e experiências, compreender a importância da bioconstrução em seu contexto e observar as práticas colaborativas que fortalecem o trabalho em equipe na região.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Jataí

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